Maior projeto da história da ciência brasileira terá participação da Macnica DHW
A Macnica DHW, empresa de Distribuição de Semicondutores e que possui uma equipe altamente especializada de engenheiros, irá fazer parte do maior projeto da história da ciência brasileira.
Trata-se do Projeto Sirius do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Campinas, que vai construir o maior e mais moderno acelerador de partículas da América Latina e vai colocar o Brasil na vanguarda das pesquisas de novos materiais.
O acelerador, usado em várias áreas de pesquisa como física, química, biologia, geologia, nanotecnologia, engenharia de materiais e até paleontologia funciona como um gigantesco microscópio. Cientistas o utilizam para enxergar a estrutura atômica e molecular de diferentes materiais iluminando-os com os diferentes tipos de radiação presentes na luz sincrotron. Qualquer coisa que se queira conhecer nos mínimos detalhes poderá ser vista através do acelerador como uma proteína, um fio de cabelo tratado com diferentes tipos de xampu, uma amostra de solo, entre outros.
Para participar deste belo projeto a matriz da Macnica DHW, inscreveu sua filial situada em São Paulo no edital da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP) onde propôs uma solução para o Módulo de Regulação Digital da Fonte de Alimentação do Acelerador, uma parte do Projeto Sirius. O escopo do projeto da Macnica DHW envolve o conceito da arquitetura, o projeto do circuito eletrônico, juntamente com o fornecimento das placas protótipo que compõem o Controlador. "A aceleração de partículas dentro do Sirius é produzida por eletroímãs. Estes ímãs são alimentados por fontes de correntes com características especiais de estabilidade e precisão. A Macnica está desenvolvendo um controlador digital com tecnologia de ponta para garantir que a estabilidade e precisão dessas fontes fará do Sirius um dos mais avançados aceleradores de partículas do mundo", destaca o Presidente da Macnica DHW, Fábio Petrassem de Sousa.
O custo total do projeto Sirius é estimado em R$ 650 milhões, com o primeiro feixe de luz previsto já para este ano. O Projeto possui vários tipos de desafio além da parte eletrônica, como toda a infraestrutura relacionada e até mesmo a obra civil onde será construída a estrutura física do acelerador.
A construção possuirá um anel de mais de 500 metros de circunferência, instalado num prédio de 250 metros de diâmetro (tamanho de um estádio de Futebol).
A Macnica DHW irá entregar sua parte até o final do primeiro semestre deste ano.